segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sou,

Sou um pouco Scarletti o'hara e nada Amelie Poulain. Tenho um faro pelo destruido digno quase de Nancy Spungen,e uma atração pelo não convencional que só a própria Lolita. Vejo beleza no que a maior parte do mundo vê horror. Onde só veem frieza, vejo amor. Até pra amar sou meio as avessas: não gosto de grandes romances,nem de uma corrente dizendo você ser só meu. Alias, eu nem ligo de dividir você com alguém. Na verdade, isso soa até interessante se você quiser tentar. Prefiro também acreditar que sou minha e não de um pastor,minha e não de um livro que eu não sei quem escreveu. Não desgosto também da desigualdade do mundo, porque creio estar nos grandes contrastes as maiores belezas. Aplaudo rebeldias e sim, ainda repudio tiranias. Gosto de movimento, de poeira,de cinza e de cidade. Eu gosto é das novidades. Se eu amo é de verdade, mas se eu odeio, posso mudar. E como a heroína de "...e o vento levou", levo a sério sim,oque eu quero e sou do tipo que reclama até conseguir. Sou chata, politicamente incorreta,mimada e não valho um centavo. Mas cá entre nós: Qual é a graça de fazer tudo como se espera ?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Noite escura, vento frio. A chuva batia em minha janela e escorria como lagrimas.
Lagrimas que enchiam meus olhos e molhavam minha face.
A dor em meu peito ardia como brasa.
Perder quem eu mais amava me ensinou como o silencio dói,e muito.
Cada lembrança era como uma adaga cravada em meu corpo.
Eu realmente achava que não merecia nem mais viver.
Esperava um dia poder perdoar tudo e voltar ao meu mesmo mundo de antes. Admito que esperava até poder confiar em você denovo como fazia nos velhos tempos.
Hoje posso te dizer que aprendi a lição.